24 de abril de 2024
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MP-BA diz que dono do Paraíso Tropical arrastou corpo de jovem no quintal do restaurante

MP-BA diz que dono do Paraíso Tropical arrastou corpo de jovem no quintal do restaurante

O chef de cozinha e proprietário do restaurante Paraíso Tropical, Luiz Gilberto de Andrade Pimentel, internacionalmente conhecido como Beto Pimentel, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) pela morte de Guilherme Santos Pereira da Silva, de 17 anos. O adolescente foi morto nos fundos do restaurante em abril deste ano, no bairro do Cabula.

Os funcionários do restaurante Fabilson do Nascimento Silva, que está preso, e Antônio Santos Batista também foram denunciados por envolvimento no homicídio. Guilherme e outros amigos coletavam frutas em uma região conhecida como ‘roça’, próxima ao portão que dá acesso aos fundos do restaurante Paraíso Tropical, quando foi atingido na cabeça por tiros. Segundo a denúncia, Beto Pimentel ofereceu a arma que mantinha em sua residência para Fabilson Silva que, por um buraco no portão que dá acesso à ‘roça’, atirou contra o adolescente, a uma distância aproximada de nove metros.

Ainda de acordo com o Ministério Público, Beto ainda teria ordenado ao funcionário que atirasse nos demais adolescentes. Em seguida, sem prestar socorro à vítima, o dono do restaurante e os dois funcionários teriam retirado o corpo do adolescente do local do crime e o colocaram a uma distância aproximada de 350 metros, conforme laudo pericial do inquérito policial.

A denúncia foi oferecida pelo promotor de Justiça Antônio Luciano Assis e recebida pela juíza Andrea Sarmento Netto, que manteve a prisão preventiva de Fabilson Silva e proibiu Pimentel de se ausentar de Salvador sem autorização judicial.

Beto Pimentel e Fabilson Silva foram denunciados por homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante emboscada e por ocultação de cadáver. Já Antônio Batista responde à denúncia por auxiliar os dois na ocultação do corpo do adolescente. O dono do restaurante ainda foi denunciado por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, pois não possuía autorização para portá-la e nem o respectivo registro.

Foto: Divulgação




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