18 de abril de 2024
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Em pronunciamento, Temer critica quem torce pelo fracasso do seu governo

Em pronunciamento, Temer critica quem torce pelo fracasso do seu governo

Investigado em inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Michel Temer (MDB) se compara, em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio que irá ao na noite desta sexta-feira (20), ao mártir da Inconfidência, Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, e critica quem acha ser “fácil bater” nele.

Temer gravou a fala nesta semana em razão das datas comemorativas que ocorrerão nos próximos dias. Neste sábado, é feriado de Dia de Tiradentes, comemorado todo 21 de abril. No domingo, 22 de abril, se comemora o descobrimento do Brasil.

Michel Temer começa a fala citando poema de Cecília Meireles sobre a Inconfidência Mineira para, segundo ele, falar sobre liberdade. O presidente então explica que, mais do que o sonhado pelos inconfidentes, hoje há liberdade da “”democracia, do direito de ir e vir, de pensar e expressar-se”, além da liberdade de imprensa.

“Neste momento, porém, pondera que a liberdade pessoal não pode incorrer em prejuízo a outra pessoa e defende que o Brasil é mais bem visto pelas nações estrangeiras. Essa visão externa positiva e otimista não coincide com o Brasil que alguns propagam internamente”, fala.

“É fácil bater no Michel Temer! É fácil bater no governo, é fácil só criticar. Quero ver fazer. Quero ver conquistar! Quero ver construir e realizar o que nós conseguimos avançar em tão pouco tempo. A torcida organizada pelo fracasso tenta bater bumbo. Tenta perder o jogo todos os dias. A verdade é que o Brasil virou esse jogo”, defende.

Em seguida, faz uma defesa de atos e resultados ao longo de sua gestão, a completar dois anos em maio. Para ele, “muitos teimam em não perceber a mudança”. Como exemplo, cita a queda da inflação e dos juros, e afirma ter havido um aumento do crédito e do poder de compra.

Temer é investigado em inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) juntamente com amigos próximos. A Operação Skala, deflagrada pela Polícia Federal em março, prendeu seus amigos José Yunes, advogado e ex-assessor, e o coronel da PM aposentado João Batista de Lima.




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