20 de abril de 2024
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Lideranças do Polo de Camaçari apontam desafios para manter competitividade

Lideranças do Polo de Camaçari apontam desafios para manter competitividade

Por Davi Lemos (dvlemos@gmail.com)

Ampliar a competitividade do Complexo Industrial de Camaçari, nascido como Polo Petroquímico, é um dos objetivos apontados nesta quinta-feira (05) durante a solenidade realizada na Cidade do Saber, no Centro de Camaçari, que marcou os 40 anos de fundação do complexo que fica entre as cidades de Camaçari e Dias D´Ávila. Dentre os empecilhos a serem vencidos foram apontadas a energia cara, a tributação excessiva ao setor, a insegurança jurídica e a falta de investimentos em infraestrutura.

“Temos problemas sérios de competitividade”, apontou Marcos Antônio de Marchi, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). De Marchi lembrou que o Polo começou como pólo petroquímico, quando se decidia, há 40 anos, se seria expandido o polo paulista ou criada uma nova unidade no Nordeste.

“Hoje o Complexo Industrial de Camaçari gera mais de R$ 1 bilhão de ICMS”, destacou o presidente da Abiquim. Ele ressaltou ainda que o investimento no polo industrial baiano deve servir de base para que o Brasil busque a geração de emprego, renda e riqueza internamente.

O presidente do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari, Marcelo Cerqueira, destacou que o Polo de Camaçari tornou-se “o maior complexo industrial integrado da América Latina”, e que isso trouxe mudanças econômicas, sociais e culturais na vida baiana. “É um grande orgulho ter trabalhado para o desenvolvimento desse polo”, disse Cerqueira.

Fafen – Representante do governador Rui Costa da solenidade, o superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Paulo Guimarães, enfatizou que não devem ser medidos esforços para evitar a unidade da Fafem no polo industrial. “Se fecharmos a Fafem, vamos continuar exportando empregos”, disse Guimarães.

Hoje o Complexo Industrial de Camaçari reúne 90 empresas dos setores químico-petroquímico, química fina (fármacos), celulose, têxtil, metalurgia, fertilizantes, automotivo, pneus, energia eólica, bebidas e serviços. Guimarães ressaltou que, por ser multimodal, a saída de uma empresa pode significar a saída de outras.

O vice-prefeito de Camaçari, José Tude, que representou o prefeito Antônio Elinaldo, ressaltou a participação da classe política baiana há 40 anos. “A classe política daquele momento de grandes lideranças foi fundamental para a implantação do Polo”.




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