3 de dezembro de 2024
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Depois de Messi e Neymar, Estado Islâmico ameaça Cristiano Ronaldo

Depois de Messi e Neymar, Estado Islâmico ameaça Cristiano Ronaldo

Depois de Neymar e Lionel Messi, um grupo pró-Estado Islâmico espalhou pelas redes sociais uma ameaça ao craque português Cristiano Ronaldo. O novo cartaz de propaganda extremista traz um terrorista com uma faca em frente ao jogador do Real Madrid ajoelhado e com um olho roxo. O símbolo da Copa do Mundo da Rússia 2018, suposto alvo dos jihadistas, aparece quebrado no canto da imagem.

“Nossas palavras são o que você vê, não o que você ouve. Então espere. Nós estamos esperando também…”, lê-se na peça de propaganda, encontrada pelo grupo de monitoramento extremista Site Intel.

O eleito melhor jogador do mundo pela Fifa é retratado no que parece um cemitério, ajoelhado sobre uma montanha de ossos. As ameaças às estrelas da bola e ao principal evento de futebol do mundo chegam no momento em que o Estado Islâmico sofre derrotas em seus redutos e perde território na Síria e no Iraque. A retomada de Raqqa significou o fim simbólico do califado, mas não da atuação terrorista. Na quinta-feira, o Iraque anunciou um ataque à última área do país tomada pelos jihadistas.

Neste domingo, um pôster dos extremistas trouxe ameaças a Neymar e Messi. No cartaz, um terrorista segura o brasileiro, de joelhos e com as mãos atadas, e uma bandeira do grupo extremista. Messi aparece executado ao lado. A peça foi divulgada dias após os jihadistas da Wafa Media Foundation, que apoia o EI, divulgarem uma imagem do argentino com um dos olhos sangrando e uma roupa de presidiário com seu nome escrito.

Há duas semanas, um outro pôster mostrava o símbolo da Copa do Mundo ao lado de um homem com uma máscara, onde estava escrito: “Espere por nós.” Em uma outra ameaça, a Wafa divulgou um pôster que mostrava um jihadista observando o estádio Luzhniki, em Moscou, que receberá partidas da Copa, com a frase: “Inimigos de Alá na Rússia, juro que o fogo dos mujahedins queimará vocês. Aguardem”.

O Estado Islâmico perdeu duas capitais de seu autoentitulado califado, e, com isso, ao menos 5.600 combatentes do grupo de 33 nacionalidades, e suas mulheres e filhos, voltaram aos seus países de origem, segundo um relatório do centro de estudos antiterroristas The Soufan Center. Até 40 mil estrangeiros foram para a Síria e o Iraque para se juntar ao EI. Dados de centros administrativos em Raqqa conseguiram identificar 19 mil.




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