Às vésperas do julgamento do ex-presidente Lula pelo TRF4, marcado para o próximo dia 24 de janeiro, em Porto Alegre, integrantes da executiva nacional do PT sugeriram que ele se reaproxime do empresariado nacional.
De acordo com a coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, o raciocínio é pragmático. Sem um novo pacto com o que o partido chama de elites, as chances de Lula deixar de ser pintado como um dos extremos da eleição presidencial são diminutas. Lula faria o aceno alegando a necessidade de construir um campo competitivo para a centro-esquerda. Um primeiro passo já foi dado quando o petista declarou que não é um radical.
A direção do PT elaborou um documento com as prioridades do partido para as eleições de 2018. Elencou três pontos: “Eleger Lula para a Presidência; aumentar a nossa bancada de deputados e de senadores; e consolidar e ampliar nossa presença nos governos estaduais e nas Assembleias”.
O texto não restringe coligações estaduais. Diz que o partido deve “direcionar esforços para compor chapas fortes e balanceadas e buscar as melhores condições nas coligações, mesmo nos Estados onde somos governo”. O documento petista afirma que, no Senado, a prioridade da sigla é reeleger os parlamentares que já estão na Casa.
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