24 de novembro de 2024
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Adab investirá R$ 350 mil em biofábrica de controle biológico

Adab investirá R$ 350 mil em biofábrica de controle biológico

Após diversas reuniões, a equipe de modernização da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado (Seagri), conseguiu alocar recursos para a implementação de uma biofábrica de controle biológico na Bahia e a primeira dentro da estrutura de um órgão de defesa no Brasil.

Os valores foram garantidos pelo secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, em reunião realizada com o diretor-geral da agência, Paulo Cezar, e o titular da Seagri. Vitor Bonfim. Serão investidos cerca de R$ 350 mil na fábrica que funcionará no laboratório do Centro Tecnológico Agropecuário do Estado da Bahia (Cetab), no edifício anexo à sede da Adab, no bairro de Ondina, em Salvador.

O projeto elaborado por técnicos da Adab, intitulado ‘Tecnologias e inovação para o estabelecimento de biofábrica, tem o propósito de controle biológico da Mosca Negra dos citros na Bahia. A unidade irá atender todo o estado em busca do manejo e controle de pragas. “Essa é mais uma conquista de todos nós. Gostaria de agradecer ao governador Rui Costa por investir esses recursos para uma demanda de altíssima importância, que é o controle fitossanitário dos Citrus, e a toda a equipe técnica que realizou o projeto, ressaltou Paulo Cezar.

A previsão é que obras comecem já no inicio de março próximo. A biofábrica de controle biológico tem por objetivo criar insetos que se constituem dos inimigos naturais da mosca negra (Aleurocanthus woglumi). É uma tecnologia limpa, que não utiliza agrotóxicos, o que reduz os impactos ambientais. Para o inicio da criação dos insetos, será necessário toda uma infraestrutra, desde aporte laboratorial até casas de vegetação. Além, da prospecção desses agentes de biocontrole nos palmares.

Segundo Vitor Bonfim “esse é um dos passos importantes para o estado ter o controle fitossanitário da Mosca Negra”. Já a coordenadora do projeto fitossanitário do Citrus, Suely Brito afirma que “é uma conquista muito importante. A praga que foi detectada em 2010 se expandiu por todo território baiano e tem induzido severos prejuízos a citricultura do recôncavo e litoral norte da Bahia. Já estamos trabalhando nesse projeto há três anos, e, agora, vamos conseguir colocar em prática. A nossa proposta é produzir inimigos naturais da praga para serem soltos nos pomares, beneficiando, principalmente, a agricultura familiar. Haja vista que não existe nenhum outro tipo de controle para essa praga”.




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