23 de novembro de 2024
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Debaixo de chuva, população vai às ruas contra violência em Barra da Estiva

Debaixo de chuva, população vai às ruas contra violência em Barra da Estiva

Moradores da cidade de Barra da Estiva, no Sudoeste da Bahia, realizaram uma passeata nesta quinta-feira (8) em protesto contra a violência e para pedir paz. O ato ocorreu após o assassinato de Zemário Luz Caires, 38 anos, que era diretor de uma escola da região e que foi morto a tiros durante na porta da casa onde morava.

O crime ocorreu na noite de terça-feira (6), no povoado do Rio Preto, na zona rural da cidade. A vítima, que levou quatro tiros, teve uma moto roubada. O veículo foi localizado e recuperado pelos policiais na manhã do dia seguinte, em um córrego na região de Riacho das Pedras, também, na zona rural. Ainda não há informações sobre a autoria do crime, e ninguém foi preso.

A manifestação nesta quinta ocorreu no bairro das Nações, no centro da cidade, e contou com a participação de centenas de moradores. O ato foi realizado mesmo com chuva. Os manifestantes levaram faixas e cartazes para a rua para cobrar mais segurança. Numa das faixas estava escrito: “Que não nos falte esperança para vivermos em paz!’.

Logo depois da passeata, os moradores se concentraram na praça principal da cidade. Entre os manifetantes estava o administrador de empresas Irineu Freitas, primo de Zemário. “Que a justiça seja feita e que esse assassino seja preso e pague pelo que fez. Não é justo uma pessoa, para roubar uma moto, tirar a vida de outra, dar quatro tiros em um educador, abandonar a moto e roubar a vida de um cidadão, de um professor de bem”, disse.

Após o diretor da escola ser atingido pelos disparos, a Polícia Militar foi chamada e encaminhou a vítima, com ajuda de populares, para o Hospital Hospital Suzi Zanfretta, mas ele não resistiu aos ferimentos.

O delegado de Barra da Estiva, Marco Torres, que investiga o crime, disse que a polícia investiga a posibilidade de latrocínio, já que a motocicleta foi levada. Segundo ele, nenhuma testemunha teria presenciado o crime. O local também não conta com câmeras de segurança que facilitem a identificação do autor.

A morte do diretor da escola comoveu a cidade. Na quarta-feira, os moradores também se mobilizaram e realizaram uma carreata em protesto. “Ele era uma pessoa querida na cidade e, a princípio, uma pessoa indônea”, disse o delegado Marco Torres.




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