Nesta terça-feira (20), às 21h45, o Esquadrão recebe o Altos, do Piauí, na Arena Fonte Nova, pela quinta rodada da fase de grupos do torneio regional. Na 2º colocação de sua chave, com 6 pontos conquistados (quatro a menos que o líder, Botafogo-PB, e dois a mais que o Náutico, 3º lugar), o time de Guto Ferreira tem a chance, jogando em casa e contra o lanterna do grupo, de encaminhar sua classificação à próxima fase.
Se vencer nesta segunda e o Náutico tropeçar diante do Botafogo-PB, na quinta, 22, o Bahia garante a classificação antecipada. Já o Altos, que ainda não venceu na competição, não depende apenas de si para avançar para as quartas de final.
A favor do Tricolor, o seu desempenho: como mandante, na Fonte Nova, o time só perdeu uma partida, contra o próprio Botafogo-PB, na estreia do Nordestão. Porém, mesmo vencendo, o time não vem convencendo e acumula atuações preocupantes ao seu torcedor.
Visando além do resultado, mas também o rendimento do time diante da torcida, o meia Zé Rafael confessou: “precisamos fazer o resultado dentro de casa. Ficamos devendo em algumas oportunidades, mas acredito que nesta segunda, com o apoio da torcida, vamos fazer um grande jogo”.
Treino fechado – No último treino antes da partida, o técnico Guto Ferreira fechou os treinos para a imprensa e não revelou qual deve ser o time titular contra o Altos. O time não vence há dois jogos e mudanças não são descartadas.
O meia Élber, que retornou de contusão e entrou na partida contra a Juazeirense, sentiu incômodo e está fora da partida. Júnior Brumado é outro que desfalca o time.
Já o lateral-esquerdo Mena foi liberado pelo departamento médico e está à disposição. No entanto, ele deve começar no banco de reservas.
Com Vinícius em crescente, Guto não deve mexer em seu posicionamento, mais centralizado e vindo procurar o jogo. Assim, o comandante tricolor fica com uma posição vaga e duas escolhas diferentes: Élton ou Marco Antônio.
Se Guto optar pelo primeiro, o time ganha mais poder de marcação, porém perde em mobilidade. Com Élton em campo, Vinícius ganharia mais liberdade e passaria a atuar mais avançado. Porém, as suas melhores atuações foram quando vinha de trás, atuando como um segundo homem de meio-de-campo.
Caso escolha pelo jovem da base, Guto põe um Bahia mais ofensivo, mais leve, mais solto. Com jogadores versáteis e dinâmicos, como o próprio Vinícius e Zé Rafael, as constantes transições e troca de posições acontecem. Essa pode ser a opção, apesar de Marco Antônio ter sido substituído no intervalo do jogo diante da Juazeirense.
Dessa forma, o time deve começar com: Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Tiago, Lucas Fonseca e Léo; Gregore, Vinícius, Marco Antônio (Elton), Zé Rafael e Edigar Junio; Kayke.
O discurso pregado no Fazendão, claro, é em cima da obrigação do time fazer sua parte e conseguir o resultado. É inegável, porém, que os olhos também estarão atentos ao outro jogo do grupo. O meia Zé Rafael admitiu, inclusive, que irá secar o Náutico.
“Primeiro temos que fazer nosso dever. Depois sim, dar uma ‘secadinha’. Quanto antes classificarmos, mais tempo para nos prepararmos para os próximos jogos”, disse.