O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisou da proteção de guarda-chuvas para não ser atingido por ovos que eram jogados de um prédio localizado próximo à praça onde ele realizava um comício na noite deste domingo (25), em São Miguel do Oeste (SC).
Do palco, Lula disse esperar que a Polícia Militar tivesse “a responsabilidade” de entrar no imóvel para “pegar esse canalha e dar o corretivo nele que ele precisa ter para não tacar ovo nas pessoas.
A PM de São Miguel do Oeste informou que esteve no prédio mas não conseguiu identificar de que andar os ovos estavam sendo jogados. A corporação diz se tratar de um edifício de uso comercial e residencial, que fica na rua onde ocorreu o comício de Lula.
Ainda segundo a polícia, foi enviado um efetivo policial “reforçado” para garantir a segurança do ato e evitar confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários a Lula.
“Esse cidadão está esperando que a gente fique nervoso, suba lá e dê uma surra nele”, falou o petista, sendo ovacionado pelo público. “A gente não vai fazer isso”, acrescentou. Apesar dos anteparos, o ex-presidente chegou a ser atingido pelos ovos, mas não em cheio.
Os primeiros ovos começaram a atingir o palco antes do início da fala de Lula, quando quem discursava era a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do partido.
“Tenha coragem de descer aqui e falar com o povo. Isso é de uma covardia. Vocês estão estragando alimentos, tomem vergonha na cara. Os ovos de vocês não nos assustam”, disse Gleisi depois de um ovo estourar na frente do palanque.
A senadora afirmou ainda que se algo acontecesse com Lula, a responsabilidade seria do governo de Santa Catarina, chefiado por Eduardo Pinho Moreira (MDB), e da Polícia Militar do estado.