O vereador Henrique Carballal (PV) rebateu, na tarde desta terça-feira (4), as acusações da vereadora Aladilce Souza (PCdoB) sobre possíveis irregularidades no contrato de convênio entre a Prefeitura de Salvador e o projeto Parque Social, cuja presidente é a mãe do prefeito ACM Neto (DEM), Maria do Rosário Magalhães.
A vereadora chegou a propôr a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar as supostas irregularidades. O contrato foi assinado pela secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Tia Eron, e por Sandra Maria de Souza Paranhos, diretora da ONG e assessora especial do gestor do município.
“Eu aceito fazer uma CEI, contanto que se investigue também todos os assessores de deputados federais do PCdoB, que também são dirigentes de sindicatos e assinam convênios com o governo do Estado”, disse o líder do governo na Câmara Municipal de Salvador.
Segundo Carbalall, as insinuações da vereadora são “maldosas” e em nada acrescenta ao debate. “A esposa do governador Rui Costa tem convênio com o governo do Estado e baseado na teoria da vereadora Aladilce deve ter esquema nos enxovais que saem de lá das Voluntárias Sociais”, disse o vereador, ao salientar que “não existe nada que possa desabonar o trabalho muito bem realizado no Parque Social”.
Carballal ainda lembrou que a vereadora Aladilce Souza faz oposição contra a cidade e de acordo com “sua conveniência”. “Ontem, a vereadora subiu na tribuna para falar mal do BRT, na certa por causa da concorrência que fará ao metro de Salvador, construído pela empresa Camargo Correa, uma das maiores financiadoras da campanha do governador Rui Costa, e da campanha da vereadora ao cargo de deputada estadual nas eleições deste ano”, finalizou.