Na primeira edição de uma prova de maratona aquática na história do Troféu Maria Lenk, Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo se deram melhor. Foram eles os vencedores da disputa realizada na praia de Copacabana, no Rio, neste domingo (15), e que também serviu como seletiva para o Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos e para o Pan-Pacífico.
O mau tempo no Rio forçou o atraso no início das provas. E quando elas começaram, as atenções estavam mais voltadas para a disputa feminina, com o duelo entre Ana Marcela e Sharon Van Rouwendaal, campeã olímpica em 2016, no Rio.
A holandesa até liderou a maior parte da prova, mas a brasileira assumiu a dianteira nos últimos 1.500 metros e assegurou o seu triunfo. Sharon foi a segunda colocada, mas não pôde ir ao pódio. Assim, de fato, a prata ficou com a terceira colocada, Viviane Jungblut. E as duas melhores brasileiros obtiveram a classificação para o Pan-Pacífico e o Sul-Americano.
“Esse tipo de mar me favorece um pouco. Gosto desse mar mexido, desse tipo de disputa e consegui acertar minha estratégia de dar o sprint no final para conseguir o título. Estou muito feliz com o resultado, do tipo de prova e agora é mudar a chave para as competições de piscina”, disse Ana Marcela.
Na prova masculina, houve grande alternância na liderança. Alexandre Finco permaneceu à frente na primeira volta, Diogo Villarinho assumiu a dianteira nas duas seguintes, mas a disputa se restringiu a Allan do Carmo e Victor Colonese na final. E Allan bateu na frente, seguido por Colonese e Luiz Gustavo Barros. Allan e Colonese, assim, se garantiram nos eventos internacionais.
“Foi uma prova muito importante e muito difícil. As condições do mar eram complicadas para o ritmo de braçadas, mas consegui dar o sprint final para esta vitória histórica por ser o primeiro Troféu Brasil e por ser classificatória para as duas principais competições da temporada da maratona aquática”, disse Allan.