O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e a Frente Povo Sem Medo ocuparam na manhã desta segunda-feira (16) o tríplex atribuído a Lula no Guarujá.
“É uma denúncia da farsa judicial que levou Lula à prisão. Se o tríplex é dele, então o povo está autorizado a ficar lá. Se não é, precisam explicar porque ele está preso”, diz Guilherme Bolos, coordenador do MTST e pré-candidato a presidente pelo PSOL.
Boulos é hoje uma das lideranças sociais mais próximas de Lula. Esteve ao lado dele o tempo todo no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, nas horas que antecederam a prisão, e mobilizou integrantes de um acampamento próximo para engrossarem as manifestações em torno do prédio que pediam que o petista não se entregasse.
A jornalista Mônica Bergamo da Folha de São Paulo informa que, no dia da prisão de Lula, ao discursar em uma missa em homenagem a dona Marisa, o ex-presidente chamou Boulos para a frente do caminhão de som e disse que ele tinha “futuro”.
Um dia depois, Lurian, a filha de Lula, discursou para integrantes do MTST, agradeceu o apoio e disse que Boulos era como “um filho” para Lula.
MTST e a Povo Sem Medo acabam de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído a Lula por Moro. Se é do Lula, o povo poderá ficar. Se não é, por que então ele está preso? #Lulalivre #Vamos2018 ?@midianinja pic.twitter.com/LPNhkPq23E
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 16 de abril de 2018
Foto: Reprodução