A madrugada deste domingo foi de comemoração para o surfe brasileiro. Sem entrar na água, dois representes do país garantiram prêmios importantes no Oscar das Ondas Gigantes, o “WSL Big Wave Awards”, realizado com a nata do esporte, em Santa Mônica, Califórnia (EUA). Lucas Chumbo faturou o prêmio de melhor performance da temporada, enquanto Rodrigo Koxa embolsou US$ 25 mil pela vitória na categoria de melhor onda surfada na temporada e na história (com ou sem o uso de jet-ski).
Pelo segundo ano consecutivo indicado ao Oscar das Ondas Gigates, Lucas Chumbo levou o prêmio. O surfista de 22 anos, local de Saquarema (RJ), já colocado como favorito antes da cerimônia, foi escolhido após análise do conjunto da obra da temporada de 2017. A conquista ainda mexe no bolso do brasileiro. Com o resultado, Lucas levou US$ 20 mil (cerca de R$ 69 mil).
Rodrigo Koxa, de 38 anos, completou a dobradinha brasileira em grande estilo. A onda dropada em Nazaré (Portugal), no dia 8 novembro de 2017, avaliada em 24,38 metros (cerca de 80 pés), passa a ser a maior onda surfada na história. Assim, Koxa supera o recorde que pertencia ao americano Garrett McNamara, que, em 2011, também em Nazaré, surfou uma onda de 78 pés (23.77 metros).
Koxa já havia disputado duas finais do XXL, em 2011 e 2012. “Obrigado a todos pelo suporte, vocês me ajudaram a acreditar que era possível e… deu bomba???. Sonho concretizado de vencero XXL2018, e agora em mãos o novo recorde mundial da maior onda surfada na história do surfe. Meu Deus que honra. Ainda não tenho palavras. Ah, salve Serginho meu parceiro que puxou a onda, o PRÊMIO É NOSSO…???”, vibrou.
Além das conquistas individuais de Lucas e Rodrigo, outros cinco surfistas saíram com motivos para comemorar. A brasileira Maya Gabeira apareceu entre as indicadas na categoria de “Melhor Performance Feminina”, mas ficou com a terceira posição. A vencedora foi a havaiana Paige Alms, que levou US$ 15 mil.
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