Em uma lista com 43 países, o Brasil teve o 40º maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2018. A relação foi feita pela Austing Rating, que monitora os resultados dos países com as maiores economias do mundo.
A comparação leva em conta a variação da economia na comparação com o primeiro trimestre de 2017. O crescimento do PIB brasileiro foi de 1,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) – ficando atrás de outros países da América do Sul como Chile (4,2%), Peru (3,2%) e Colômbia (2,2%).
Considerando os países da lista, o crescimento do Brasil ficou na frente apenas do Japão (0,9%) e da Noruega (0,3%).
Ritmo lento – Nesta quarta-feira (30), o IBGE divulgou um crescimento do PIB brasileiro de 0,4% no 1º trimestre de 2018, na 5ª alta seguida na comparação com os três meses anteriores. Em valores correntes, o PIB no período foi de R$ 1,6 trilhão.
Apesar da retomada ainda frágil, os resultados vieram melhores do que o esperado por parte do mercado. Os analistas projetavam uma alta do PIB entre 0,1% e 0,5% e algumas estimativas apontavam para retração na atividade da indústria e no setor de serviços.
Do lado da demanda, o consumo das famílias manteve a trajetória de recuperação com alta de 0,5%, acima do esperado pelas projeções, e os investimentos subiram 0,6%. Somente o consumo do governo mostrou retração no período, de 0,4%, em meio ao forte ajuste fiscal diante das contas públicas no vermelho.
O IBGE revisou o PIB do 4º trimestre de 2017 de alta de 0,1% para 0,2%, o do 3º trimestre de 0,2% para 0,3% e o do 1º trimestre de 1,3% para 1,1%.
De acordo com a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Claudia Dionisio, com resultado o 1º trimestre, o PIB permanece no patamar pré-crise e segue no mesmo nível observado no final do ano passado. “Se eu tiver que remeter a um patamar anterior, a gente estaria no primeiro semestre de 2011”, disse.