O esquema de segurança do Camaforró, que acontece de 21 a 23 de junho no Espaço Camaçari 2000, contará com um amplo sistema de videomonitoramento. No local, será montado um núcleo para acompanhamento das imagens, que será feito pela Polícia Militar. Um agente da Superintendência de Trânsito e Transporte (STT) e dois operadores do Centro de Operações de Camaçari (COCAM) também vão auxiliar o núcleo atuando do próprio centro de comando e controle.
Para cobertura do maior São João da Região, vão ser instaladas 16 câmeras, sendo 12 fixas, que possuem visão noturna para 20 metros e inteligência de reconhecimento facial, e quatro speed dome (com giro 360°) com alcance de aproximadamente 150 metros, visão noturna para 100 metros, detecção de movimento (auto tracking) e reconhecimento facial.
As câmeras cobrirão toda área interna e externa da arena, dando foco especial para alguns pontos como a entrada principal do espaço e do Carramanchão, além da área dos banheiros, acesso ao backstage e área de grande público. Em caso de identificação de situações que requerem averiguação ou intervenção rápida, o acionamento de policiais e seguranças particulares será feito de forma imediata por meio de radiocomunicador e sistema de telefonia.
A adoção da ferramenta de videomonitoramento mostra a atenção dispensada pela administração para garantir a segurança do público forrozeiro e facilitar o trabalho dos profissionais, uma vez que o sistema adotado dispõe de tecnologia aplicada para contagem de pessoas, reconhecimento facial e de objetos abandonados.
Além das câmeras, a segurança será feita por 250 policiais do 12º Batalhão de Polícia Militar, que vão se revezar em dois turnos e dispor de plataformas elevadas. A estrutura vai contar ainda com apoio da RONDESP (Rondas Especiais), da CIPE (Companhia Independente de Policiamento Especializado) Polo Industrial, do BEPE (Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos) e do Corpo de Bombeiros.
A festa terá ainda 50 agentes da Polícia Civil da 18ª Delegacia Territorial (DT de Camaçari), além de 250 seguranças particulares, 30 brigadistas civis, 60 agentes do Juizado da Infância e Juventude, bem como representantes do Conselho Tutelar e do Observatório de Discriminação Racial e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
Foto: Tiago Pacheco/Ascom-PMC
