O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (25), estar “surpreso” que, “de todas as companhias”, a Harley-Davidson seria a primeira a “jogar a toalha”, em referência à decisão da fabricante de motocicletas de transferir para o exterior em até 18 meses a produção de unidades hoje vendidas à União Europeia.
Na sexta-feira (22), a tarifa de importação cobrada por Bruxelas sobre as icônicas motos americanas saltou de 6% para 31%, um movimento destinado a retaliar as tarifas de Washington sobre a importação de aço e alumínio europeus.
“Lutei duro por eles e em última instância eles não pagarão tarifas vendendo para dentro da UE, que nos machucou feio no comércio, (saldo comercial) negativo em US$ 151 bilhões”, escreveu Trump em sua conta no Twitter. “Taxas (são) só uma desculpa da Harley – sejam pacientes!”, concluiu.
China – Na segunda-feira, Trump voltou a fazer críticas à China e a outros aliados comerciais de seu País, ao comentar que acredita no livre-comércio, mas que prefere o comércio justo. Durante comício feito na Carolina do Sul, Trump foi enfático ao fazer críticas contra o Canadá, a União Europeia e a China, mas se disse disposto a renegociar as relações comerciais de Washington. “Eu preciso negociar com a China. Isso precisa acontecer. É o meu trabalho”, disse a uma plateia lotada de apoiadores.
Em relação à China, Trump comentou que as duras políticas de seu governo nas relações comerciais com Pequim podem influenciar as conversas de paz com a Coreia do Norte. “Espero que a China não pare de nos ajudar em relação à Coreia do Norte. Se isso acontecer, seria algo realmente ruim.”