A produção industrial baiana (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou recuo de 15,0% de abril para maio, na terceira maior queda do país e mais alta que a média nacional que ficou em -10,9%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Ficou acima apenas das retrações locais de novembro/2003 (-18,3%) e abril/2009 (-17,1%).
A produção industrial nacional caiu em 14 das 15 áreas investigadas pelo IBGE. Os maiores aumentos vieram de Pará (6,0%) e Amazonas (4,5%. Os piores desempenhos antes da Bahia foram: Mato Grosso (-24,1%) e Paraná (-18,4%). Santa Catarina ficou empatada com a Bahia, com -15,0%. O resultado nacional foi reflexo da greve dos caminhoneiros e de um dia útil a menos em maio último.
No comparativo com maio de 2017, a produção industrial baiana, que registou aumentado 8,5% em abril de 2018, também teve forte queda (-13,7%), mais uma vez a terceira maior e pouco mais que o dobro da média nacional (-6,6%). Também neste comparativo, todas as atividades industriais tiveram queda na Bahia, com destaque para a fabricação de veículos, que (-33,7%), que puxou a atividade para baixo. No acumulado deste ano, a produção industrial baiana voltou a ficar negativa (-1,3%).
Segundo a SEI, no acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 0,2%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para veículos, que teve aumento de 22,9%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (5,4%), Extrativas (7,0%), Borracha e material plástico (3,6%) e Bebidas (7,9%). Destacaram-se negativamente Derivados do petróleo (-6,8%) e Metalurgia (-9,3%).