Especialistas em definir estratégias, os principais generais da reserva que atuam no jogo eleitoral estão sendo cobrados pelos apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). A crítica é que um erro tático dos oficiais deixou o candidato “na mão” no momento em que mais precisava.
Com a recusa do PR de indicar o vice, Bolsonaro buscou os generais Augusto Heleno (PRP) e Hamilton Mourão (PRTB). Mas, em março, os dois não se filiaram ao PSL, desconsiderando que suas legendas barrariam uma aliança com a candidatura do ex-capitão.
O ingresso do general Heleno no PRP foi considerada a pior falha estratégica. Ele ignorou o fato de Anthony Garotinho, rival de Bolsonaro no Rio, ser a principal figura da legenda. Em respeito à hierarquia, o ex-capitão Bolsonaro não fará críticas publicas.
Bolsonaro já fala agora em Janaina Paschoal (PSL) como vice. Os aliados dizem que a jurista vai ajudá-lo a enfrentar as acusações de machismo. A escolha, porém, é apenas pela falta de alianças.