Mesmo com o anúncio de uma possível paralisação de parte do funcionalismo a partir da próxima segunda-feira (06), a Secretaria Municipal de Gestão (Semge) reafirmou que mantém abertas as negociações com a categoria, com o intuito de chegar a um acordo antes do início da greve.
Em nota, a gestão municipal fez questão de ressaltar o momento de crise na economia brasileira e que apresentou propostas de aumento real que chegam a 10,36%, a depender da categoria e da condição de cada servidor, em negociação iniciada no mês de abril.
“A Prefeitura, ao contrário do que a gente vê Brasil afora, coloca na mesa uma proposta que abrange 95% dos servidores municipais, que chegam a até 10,36% de aumento de salário e, portanto, há todo o esforço para que se mantenha o diálogo, para que se evite qualquer tipo de paralisação, de prejuízo à prestação de serviços. Existe o compromisso do poder público de atender a essas expectativas da melhor maneira possível, acreditando sempre no diálogo”, pontua o titular da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), Thiago Dantas.
O secretário destaca ainda os avanços registrados em diversas outras categorias, com campanhas salariais já finalizadas. “Entendemos a necessidade e a importância de valorizar os servidores. Temos acordos firmados com agentes de trânsito e transporte, com agentes de saúde, engenheiros e arquitetos. Quem assinou acordo já viu os efeitos na folha de julho. Atravessamos um ano difícil, de 2016 e 2017 com quedas reais da arrecadação, e nem por isso a Prefeitura deixou de contemplar os servidores com aumentos.”
Desde 2013, os funcionários municipais tiveram outras importantes conquistas, a exemplo dos planos de saúde e odontológico. No caso dos professores, a Semge ressalta que ano passado, com efeitos financeiros a partir de setembro, a Prefeitura concedeu aumento de 2,5%. “Agora, passados apenas 10 meses, a Prefeitura colocou proposta de novo aumento de 2,5% com efeitos para julho, mas há um movimento que consideramos ter sido iniciado de maneira precipitada, e que hoje atinge 8% da rede. Ao observar o tratamento que se dá ao Governo do Estado, entendemos que há algo por trás disso”, finaliza Dantas.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom-PMS