24 de novembro de 2024
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Produção industrial brasileira recua 2,5% no segundo trimestre

Produção industrial brasileira recua 2,5% no segundo trimestre

A greve dos caminhoneiros, que se estendeu por 11 dias no fim de maio, prejudicou o desempenho da indústria no segundo trimestre do ano. A produção industrial recuou 2,5% em relação ao primeiro trimestre do ano, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, iniciada em 2002 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro trimestre de 2018 ante o quarto trimestre de 2017, a indústria tinha avançado 0,3%.

O resultado da produção industrial no segundo trimestre ante o primeiro trimestre deste ano veio levemente pior do que a mediana das estimativas de analistas auferida pelo Projeções Broadcast (-2,3%).

“A gente não pode deixar de levar em consideração que o resultado do segundo trimestre de 2018 tem influência da perda que sofreu em maio por conta da paralisação dos caminhoneiros”, disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a indústria cresceu 1,7% no segundo trimestre de 2018. “Embora permaneça positiva, a indústria está em trajetória decrescente”, apontou Macedo.No primeiro trimestre de 2018, a produção tinha avançado 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Mas, no quarto trimestre de 2017, a alta havia sido de 4,9% na mesma base de comparação.

Revisões – O IBGE revisou o crescimento da produção industrial em maio ante abril, de queda de 10,9% para recuo de 11,0%. A taxa de abril ante março saiu de 0,8% para 0,9%.

O resultado de bens de capital de maio ante abril foi revisto de -18,3% para -18,8%. O desempenho de abril ante março saiu de avanço de 1,6% para 1,9%. O resultado de março ante fevereiro passou de 3,9% para 4,5%.

Na categoria de bens intermediários, a taxa de maio ante abril foi revisada de -5,2% para -6,3%. A taxa de abril ante março saiu de 1,5% para 1,6%.

O desempenho de bens de consumo duráveis em maio ante abril passou de -27,4% para -26,1%. A taxa de abril ante março saiu de 2,6% para 2,0%.

Já os bens de consumo semi e não duráveis em maio ante abril foram revistos de -12,2% para -13,0%. O desempenho de abril ante março passou de 0,5% para 1,1%.




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