26 de novembro de 2024
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Após as convenções do PPS e PR, Alckmin é oficializado candidato pelo PSDB

Após as convenções do PPS e PR, Alckmin é oficializado candidato pelo PSDB

O PSDB confirmou neste sábado (4), em convenção nacional realizada em Brasília, a escolha de Geraldo Alckmin, 65 anos, como candidato na disputa à Presidência da República.

Atual presidente nacional do partido, o ex-governador de São Paulo foi escolhido pelos filiados que participaram do evento. Dos 290 votantes, 288 aprovaram o nome de Alckmin. Um filiado não votou a favor de Alckmin e outro se absteve.

A candidata a vice na chapa tucana será a senadora Ana Amélia (PP-RS). Ela foi convidada pelo PSDB após o empresário Josué Gomes (PR), filho do ex-vice-presidente José Alencar, recusar o posto.

Ana Amélia também estava presente na convenção do PSDB. A expectativa dos tucanos é a de que ela possa melhorar o desempenho de Alckmin na região Sul e entre o setor do agronegócio, no qual ela tem bom trânsito. A escolha de uma vice mulher representa ainda um aceno ao eleitorado feminino.

Além do “Centrão”, Alckmin fechou aliança com outros três partidos: PTB, PSD e PPS. Segundo o primeiro-vice-presidente do PSDB e coordenador da campanha, Marconi Perillo, a aliança com as demais legendas garantirá 45% do tempo de televisão ao candidato tucano.

Convenções – O PSDB iniciou por volta das 9h20 deste sábado (04), a Convenção Nacional do partido, que oficializará a candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin à Presidência da República. A chegada de Alckmin está prevista para o meio-dia, após passagem pelas convenções do PPS e do PR.

O primeiro vice-presidente do PSDB, Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, fez um breve registro da abertura da convenção, que é o ponto de partida para os delegados apresentarem seus votos e apontarem o candidato presidencial tucano.

Neste período inicial da convenção, ainda sem a presença da maior parte das lideranças nacionais do partido, chamou a atenção, entre os militantes, um grupo de cerca de 50 mulheres que vieram de excursão desde o Pará.

Integrante do PSDB Mulher, Enedina do Socorro, 50, celebrou a escolha da senadora Ana Amélia como vice-presidente da chapa de Alckmin. “É muito importante que a vice seja mulher. Vai dar mais força. Ela é um bom nome e vai ajudar muito”, disse Enedina, que veio de Ananindeua, no Pará.

O tom político já podia ser notado em uma mensagem breve do mestre de cerimônias, também no momento da abertura. “A partir de agora, mais de 13 milhões de brasileiros querem o resgate da dignidade e da carteira de trabalho”, disse, fazendo referência ao número de desempregados, que a campanha buscará atribuir ao PT, partido à frente do País entre 2003 e 2016.

Trajetória – A eleição presidencial deste ano será a segunda tentativa de Alckmin de chegar ao Palácio do Planalto. Ele foi ao segundo turno em 2006, mas perdeu para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nascido em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, e formado em medicina, foi eleito em 1976 prefeito de sua cidade natal.

Foi deputado estadual (de 1982 a 1986) e, depois, federal por dois mandatos consecutivos (de 1986 a 1994).

Foi vice-governador de São Paulo de 1994 a 2001. Com a morte do então governador Mario Covas em 2001, assumiu o governo do Estado. Foi reeleito governador em outubro de 2002.

Em 2006, disputou a Presidência da República e perdeu no segundo turno para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Alckmin recebeu 39,9 milhões de votos.

Em 2010, Alckmin foi eleito novamente governador de São Paulo e reeleito em 2014 para um novo mandato.




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