O Senado está consultando a opinião da sociedade sobre o projeto que prevê reajuste salarial para os ministros do Supremo. Até quarta-feira (08), 12.078 se manifestaram pela rejeição da medida e 2.351, a favor.
Para elevar os salários de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, o Congresso precisa aprovar o projeto de lei encaminhado pela Corte. Nesta quarta-feira, os ministros já incluíram no orçamento recursos para suportar esse reajuste.
A Coluna do Estadão observa que a pesquisa do Senado, contudo, não deve influenciar o voto dos congressistas. Líderes admitem que ninguém quer ficar mal com os ministros.
Entre ministros não há certeza de que o reajuste será aprovado. Um deles, que votou para ter o direito de receber R$ 5,5 mil a mais, diz achar que o Congresso deve impor condições, como acabar com auxílio-moradia e outros penduricalhos.
Segundo a Coluna, historicamente, o Congresso nunca derrubou um aumento para o Supremo. Porém, em 2014, houve um acordo para reduzir o reajuste de R$ 35,9 mil para R$ 33,7 mil.
