O Globo teve acesso à defesa que Sergio Moro encaminhou ao CNJ sobre sua determinação para que a PF não cumprisse a ordem de soltura de Lula emitida pelo plantonista Rogério Favreto em 8 de julho.
O juiz federal argumentou que a libertação do ex-presidente, preso por corrupção e lavagem de dinheiro, provocaria uma “situação de risco” – e que esse não foi o primeiro nem o único ato processual tomado durante suas férias.
A jurisprudência dos tribunais superiores, acrescenta Moro, permite que os juízes profiram decisões de férias em casos urgentes.
A defesa encaminhada pelo juiz ao CNJ tem oito páginas e é assinada pelo próprio Moro, sem a assistência de advogados.