24 de novembro de 2024
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Defesa da médica Kátia Vargas recorre da anulação do júri que a inocentou

Defesa da médica Kátia Vargas recorre da anulação do júri que a inocentou

A defesa da médica oftalmologista Kátia Vargas, acusada de provocar a morte de dois irmãos, em um acidente de trânsito ocorrido em 2013, em Salvador, entrou com um recurso na Justiça, na quinta-feira (30), pedindo que a anulação do júri que a inocentou seja analisada novamente.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o pedido da defesa será analisado e a Justiça deve decidir se aceitará ou não o recurso. Caso seja aceito, uma nova audiência deverá ser macada. Ainda não há previsão de quando a decisão sairá.

O júri que inocentou Kátia Vargas foi anulado no dia 16 de agosto, durante sessão realizada na 2° Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), em Salvador. Três desembargadores participaram da votação. Eles foram sorteados pela Justiça para o caso.

Esta foi a segunda sessão realizada para analisar o júri. A primeira ocorreu no dia 2 de agosto, mas foi cancelada após um dos desembargadores pedi vistas do processo. O mesmo votou contra a anulação do júri, durante a segunda sessão. Os outros dois mantiveram a voto a favor de anular a decisão.

Nem a defesa da médica e nem a família das vítimas compareceram à audiência. Em nota, o advogado de Kátia Vargas, José Luis Oliveira Lima, informou no dia que, apesar de respeitar a decisão do Judiciário, não concorda com o teor e anunciou que iria interpor os recursos cabíveis para restabelecer a absolvição da médica.

Kátia Vargas foi acusada de ter provocado o acidente que matou os irmãos Emanuele e Emanuel Gomes Dias, após uma suposta discussão no trânsito, no bairro de Ondina, na capital baiana, no dia 11 de outubro de 2013.

A médica teria batido com o carro na moto pilotada por Emanuel, de 21 anos. Na garupa do veículo estava a irmã, Emanuele. Com o choque, os jovens bateram em um poste, e ambos morreram na hora.

A oftalmologista chegou a ser presa, acusada de homicídio triplamente qualificado, mas, após dois meses, obteve o direito de responder ao processo em liberdade provisória.




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