24 de novembro de 2024
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Operação investiga venda ilegal de pedras preciosas na Bahia

Operação investiga venda ilegal de pedras preciosas na Bahia

Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (04), a operação “Marakata”, que é um desdobramento da “Câmbio, Desligo”. A ação da Polícia Federal (PF) investiga um esquema de comércio ilegal de pedras preciosas e semipreciosas, além da exportação feita com preços subfaturados e tendo como consequência a lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e evasão de divisas.

Na Bahia, a operação ocorre na cidade de Campo Formoso, onde foram apreendidos documentos, equipamentos e pedras. Segundo a Receita Federal, que também participa da ação, o material, a princípio, foi identificado como ametistas. O órgão ainda informou que foram “apreendidas esculturas em pedra verdes e cerca de 580 kg de pedras da mesma cor, aparentando tratar-se de esmeralda”.

A investigação, realizada também pelo Ministério Público Federal, apurou que os envolvidos adquiriam as pedras de garimpeiros e atravessadores. Para comerciar, eles usavam documentos fiscais e comerciais com preços menores que os praticados e vendiam os materiais para países como Índia e China (especialmente para Hong Kong). A exportação irregular ocorria com valores subfaturados.

A força-tarefa está apurando se a rede de doleiros que são investigados na operação “Câmbio, Desligo”, deflagrada em 3 de maio deste ano, era usada para receber a diferença entre o valor real da exportação das pedras e o declarado às autoridades fazendárias.

Auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita participam da operação cumprindo os mandados de busca e a apreensão também no Rio de Janeiro.




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