O candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, afirmou nesta sexta-feira (7) em entrevista à GloboNews que, em situação hipotética de anarquia, pode haver um “autogolpe” por parte do presidente com apoio das Forças Armadas.
Ele lembrou que na década de 1960 o Brasil viveu uma situação de guerra civil e não titubeou ao defender personalidades militares como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que morreu em 2015 e chefiou o órgão de repressão política da ditadura (DOI-Codi).
“Meus heróis não morreram de overdose, e Carlos Alberto Brilhante Ustra foi meu comandante quando era tenente em São Leopoldo. Um homem de coragem, um homem de determinação e que me ensinou muita coisa. Tem gente que gosta de Carlos Marighella, um assassino, terrorista. Houve uma guerra ]no regime militar]. Excessos foram cometidos? Excessos foram cometidos. Heróis matam”.
A entrevista de Mourão finalizou a série da GloboNews com os candidatos a vice-presidente dos cinco melhores colocados nas pesquisas eleitorais.