A brasileira Marta é a grande vencedora do troféu de melhor jogadora do mundo da Fifa pela sexta vez. A premiação foi entregue nesta segunda-feira em evento de gala da Fifa, em Londres. A norueguesa Ada Hegerberg, jogadora do Lyon, e a alemã Dzsenifer Marozsan, também do Lyon, eram as adversárias na disputa. A brasileira já havia vencido em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 e, com a perda do título no masculino por CR7, se torna a maior vencedora entre todos os atletas no prêmio individual da entidade – tanto ele quanto Messi têm cinco.
“Eu realmente estou sem palavras, pois é um momento fantástico. As pessoas falam: você já foi tantas vezes e se emociona sempre. Sim, faço isso porque representa muito para mim”, afirmou Marta, emocionada.
Logo depois da premiação, a Fifa divulgou os votos de capitãs e técnicos para a disputa. Vadão escolheu Marta em primeiro, Kumagai Saki (Japão) em segundo, e Rapinoe Megan (EUA) em terceiro. A rainha optou por outras três candidatas: Kerr Sam (Austrália), Henry Amandine (França) e Rapinoe Megan (EUA).
Na temporada passada, em 2017, Marta foi vice-artilheira da NWSL com 13 gols, líder em assistências com 9 e peça decisiva para levar o Pride aos play-offs, onde avançou até as semifinais. Ela ainda foi a jogadora do mês de junho a setembro e também figurou na seleção da Concacaf de setembro.
Em abril de 2018, conquistou a Copa América com a Seleção Brasileira, assegurando a classificação à Copa do Mundo da França e também aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Em 2015, Marta se tornou a maior artilheira da história da Mundial feminino, com 15 gols.