Aliado do candidato a presidente Fernando Haddad (PT), o presidente nacional do PROS, EurÃpedes Júnior, um dos alvos da Operação Partialis, se apresentou voluntariamente, nesta terça-feira, na superintendência da PolÃcia Federal para prestar esclarecimentos. A ordem de prisão foi expedida pela 2ª Vara da Justiça Federal do Pará na semana passada. No entanto, devido à Legislação Eleitoral, EurÃpedes não pode ser preso.
O presidente do PROS é investigado por desvio de dinheiro da prefeitura de Marabá (PA). Ele chegou à s 7h30 na PF, mas ainda não foi recebido pela autoridades. Segundo informações, EurÃpedes se entregou para depois pedir a revogação da prisão.
De acordo com as investigações, EurÃpedes Júnior faria parte do grupo do ex-prefeito de Marabá suspeito de facilitar pagamentos da prefeitura em troca de propina. Só em um dos casos, os investigadores descobriram indÃcios de um suborno de R$ 100 mil.
Segundo o código eleitoral, nenhuma autoridade poderá, desde cinco dias antes e até 48h depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.
Na última sexta-feira, a assessoria do PROS divulgou uma nota na qual o presidente do partido disse que estava surpreso com a decisão judicial que decretou sua prisão. Ele negou ter envolvimento com a prefeitura de Marabá (PA) e com a gestão do ex-prefeito João Salame.