O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (26) de olho no cenário externo e na reta final da disputa do 2º turno das eleições presidenciais, que aponta, segundo os institutos de pesquisa, para a vitória do candidato Jair Bolsonaro (PSL).
A moeda dos EUA caiu 1,39%, vendida a R$ 3,6518. É o menor patamar desde 24 de maio (R$ 3,6471). Na máxima do dia, chegou a R$ 3,7299, e na mínima, a R$ 3,6434. Veja mais cotações.
O dólar turismo foi negociado a R$ 3,80, sem considerar a cobrança de IOF (tributo).
Na semana, o dólar acumulou queda de 1,64%. No mês, recuou 9,56%.
O Banco Central vendeu nesta sessão 7,7 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 7,315 bilhões do total de US$ 8,027 de dólares que vence em novembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
O Ibovespa, principal índice de ações do mercado acionário brasileiro, subiu 1,95%, a 85.719 pontos.
Com a proximidade da eleição, os investidores deixaram em segundo plano o cenário externo, que amanheceu com maior aversão ao risco e contou ainda com dados mais firmes do que o previsto da economia norte-americana, sustentando o avanço do dólar ante outras divisas.
O PIB dos EUA cresceu ao ritmo de 3,5% no 3º trimestre deste ano. O resultado, embora mais fraco que o observado no 2º trimestre, veio acima do esperado e mostra que a economia do país segue expandindo em ritmo forte.