25 de novembro de 2024
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Gamil Föppel: “Vamos devolver à advocacia o brilho no olhar”

Gamil Föppel: “Vamos devolver à advocacia o brilho no olhar”

“A gente precisa lutar para devolver à advocacia o brilho no olhar, a dignidade e o respeito, porque em algum momento se permitiu que o respeito fosse quebrado”, disse ontem à noite o advogado criminalista Gamil Föppel a centenas de advogados e advogadas, do interior e da capital, que participaram da inauguração do comitê do candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA).

O local, que fica em frente ao Detran, na avenida ACM, será um ponto de encontro para a advocacia conhecer mais a fundo as propostas do movimento Renova OAB, que está propondo uma série de mudanças na forma de gerir a instituição que, segundo o movimento, precisa ser democrática, transparente e participativa.

“É recompensador perceber que todo o nosso sacrifício tem sido reconhecido pela classe. Fizemos mais de 70 viagens ao interior nos últimos dias e notamos que em todo lugar há um desejo de mudança, pois a advocacia enfrenta dificuldades e privações”, apontou Gamil, perguntando em seguida aos colegas quando foi a última vez que utilizaram serviços da Caixa de Assistência dos Advogados da Bahia ou quando saíram de casa pela última vez para fazer um curso da ESA – Escola Superior de Advocacia?

Gamil observou também que a atual gestão da OAB-BA, que permanece no poder há 18 anos, parece estar vivendo numa redoma, fora da realidade, e criticou o fato de terem trazido para Jequié a advogada Valéria dos Santos, vítima de violação de prerrogativas em setembro deste ano no Rio de Janeiro. “Hoje mesmo, aqui na Bahia, quantos advogados e advogadas sofreram violação de prerrogativas? Precisa trazer alguém de fora do estado?”, questionou. “O que a gente precisa fazer é que a Ordem volte a ter representatividade, fazer com que as pessoas se sintam estimuladas a procurar a OAB, seja para defender as suas prerrogativas, seja para bater de frente com o Judiciário quando for necessário, seja para usar um serviço da CAAB, seja para poder freqüentar um curso da ESA”, enfatizou.

“Tenho pedido. Faltam poucos dias e a gente já verteu muito suor. Quando faltar ar, lembraremos que falta pouco tempo. No dia em que a gente visitar cinco escritórios, a gente pode pensar que pode visitar sete. É importante que todos saibam que a Ordem não tem dono, não é deles. Nós precisamos ganhar as eleições para unir a classe, para acabar com esse discurso de nós e eles”, disse ainda Gamil. “Não é concebível que uma instituição democrática seja pautada por ideais personalistas.. Não tem cabimento que em 2018 existam sete procuradores de prerrogativas na OAB, aqui na capital, e nenhum deles no interior. E os sete são escolhidos pelo atual presidente, e não através de concurso.

“Governar não é construir prédios. É muito importante que o interior tenha subseções condignas, mas de que adianta construir subseções se ela não tem utilidade, não tem cursos nem serviços da CAAB?”

“Não temos o direito de fraquejar agora. Fabrício de Castro evita os debates. Até mesmo o debate mais tradicional de todos, na Universidade Federal da Bahia, ele cancelou. Por isso eu tenho certeza de que nós venceremos as eleições. Só depende da gente. Já falei em entusiasmo e empenho. Agora é a hora de a gente incendiar a campanha, de mostrar quem nós somos, de mostrar que a gente vai triunfar no dia 21”, disse Gamil, com vibração, ao som do jingle de campanha composto por Márcio Vítor, da banda Psirico.




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