O presidente eleito Jair Bolsonaro voltará a Brasília nesta terça-feira (13) para discutir a reforma da Previdência Social e se reunir com presidentes de três tribunais superiores. Esta é a segunda vez que Bolsonaro viaja à capital federal desde a vitória nas urnas, em 28 de outubro.
Viajam junto com ele o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e o deputado federal eleito pelo PSL do Rio de Janeiro, Hélio Negão.
Bolsonaro deixou o condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, às 5h22, em direção à Base Aérea do Galeão, onde chegou às 5h58 . De acordo com a assessoria, ele viaja acompanhado pelo filho Carlos Bolsonaro e assessores. O comboio de seis carros foi acompanhado de pelo menos oito batedores.
Conforme a agenda divulgada pela assessoria do novo governo, Bolsonaro deve chegar a Brasília às 8h30.
Na semana passada, ele passou três dias em Brasília e se reuniu com os comandantes das Forças Armadas; com o presidente Michel Temer; e com outras autoridades, entre as quais Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Já nesta terça-feira (13), durante a manhã, Bolsonaro trabalhará no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição. À tarde, terá a seguinte agenda: às 13h, audiência com a ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); às 14h30, audiência com o ministro João Batista Brito Pereira, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST); às 16h, audiência com o ministro José Coêlho Ferreira, presidente do Superior Tribunal Militar (STM).
Para quarta-feira (14), a previsão é que Bolsonaro participe de reuniões com a equipe de transição, discuta a escolha de novos ministros e receba parlamentares e embaixadores.
Previdência Social – Coordenador da transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni informou nesta segunda-feira (12) que Bolsonaro se reunirá com parlamentares para discutir a proposta de reforma da Previdência Social.
A ideia, segundo Onyx, é discutir itens que não exigem mudanças na Constituição, ou seja, que podem ser aprovados com um número menor de votos no Congresso Nacional.
No entanto, o próprio Bolsonaro já declarou avaliar que “dificilmente” algum item será aprovado ainda neste ano, como ele vinha defendendo.
Ainda segundo Onyx Lorenzoni, o presidente eleito pretende avançar nesta semana na definição do número de ministérios e nos nomes dos futuros ministros.
Além de Onyx, outros cinco ministros já foram anunciados: Paulo Guedes (Economia); Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública); Augusto Heleno (Segurança Institucional); Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia); e Tereza Cristina (Agricultura).
Atualmente existem 29 ministérios, mas Bolsonaro já informou que pretende ter no máximo 15 pastas a partir do ano que vem.
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