O presidente Michel Temer está nesta quarta-feira (21) em Santiago do Chile, a convite do presidente Sebastián Piñera, para participar da cerimônia de assinatura do Acordo de Livre Comércio entre o Brasil e o Chile. O instrumento tem grande significado para as relações bilaterais, para a inserção internacional do Brasil.
“As relações entre o Brasil e o Chile são históricas e passam por momento de particular dinamismo. O Chile é nosso segundo maior parceiro comercial na América do Sul. O intercâmbio bilateral chegou, em 2017, a quase US$ 8,5 bilhões, incremento de 22% em relação ao ano anterior. E a tendência de alta continua em 2018, com aumento de mais de 15% nos primeiros dez meses deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado”, escreveu Temer em artigo publicado nesta quarta no jornal O Estado de São Paulo.
Segundo Temer, “o Brasil é o principal destino dos investimentos chilenos no mundo. São mais de US$ 35 bilhões em setores como indústria, energia, tecnologia da informação. São também expressivos os investimentos de empresas brasileiras no Chile, em segmentos tão diversificados como alimentos e bebidas, serviços bancários, produtos farmacêuticos e cosméticos”.
“O que obtivemos foi um acordo abrangente. Já tínhamos com o Chile um comércio livre de tarifas, fruto de acordos celebrados pelo Mercosul ainda na década de 1990. Agora teremos menos burocracia, mais segurança jurídica e padrões regulatórios mais elevados. E, com isso, teremos intercâmbio econômico ainda mais fluido”, afirmou.