O ator Caio Junqueira, conhecido por papéis em novelas da Globo e no filme Tropa de Elite, morreu, aos 42 anos, nesta quarta-feira (23). Ele sofreu grave acidente na quarta-feira (16), no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. O carro que dirigia capotou e ele foi socorrido e levado para o Hospital Miguel Couto.
Caio começou a carreira ainda criança, aos 9 anos, no programa Tamanho FamÃlia, na extinta TV Manchete, ao lado de nomes como Diogo Vilela e Zezé Polessa. Em 1988, estreou na Globo, no humorÃstico Grupo Escolacho, com texto de Miguel Falabella, Luiz Carlos Góes e Leo Jaime, e redação final de Chico Anysio. Depois, fez participação em outras produções da emissora, como na novela Barriga de Aluguel, em 1990, e nas minisséries Engraçadinha, em 1995, Hilda Furacão, em 98, e Chiquinha Gonzaga, em 99. Foi no remake de A Escrava Isaura, em 2004, que o ator destacou-se vivendo o personagem abolicionista Geraldo. Seu último trabalho na Globo foi na novela das 6, Desejo Proibido, exibida entre 2007 e 2008.
Em 2009, estreou na Record, na série A Lei e o Crime. No canal, atuou ainda em produções como Ribeirão do Tempo, em 2010, em que viveu seu primeiro protagonista. Em 2016, participou da série 1 Contra Todos, da Fox, e em 2018, fez Ricky na polêmica série O Mecanismo, de José Padilha, disponÃvel na Netflix.
No cinema, o ator trabalhou em filmes consagrados, como O Que É Isso, Companheiro?, em 97, e Central do Brasil, em 98, mas foi em Tropa de Elite, lançado em 2007 e dirigido por Padilha, que ganhou projeção com a grande repercussão conquistada pelo longa. No filme, ele interpreta o policial militar Neto Gouveia, jovem impulsivo que sonha em entrar no Bope.
Ator talentoso e carismático, Caio Junqueira era filho do ator Fábio Junqueira e irmão do ator Jonas Torres.