26 de novembro de 2024
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Maduro diz que aceita negociar “acordo de paz nacional”

Maduro diz que aceita negociar “acordo de paz nacional”

O ditador da Venezuela Nicolás Maduro disse nesta quinta-feira (24) que está de acordo com a proposta dos governos do México e do Uruguai de iniciar um “diálogo das partes” que leve a um “acordo de paz nacional”.

“Os governos do México e do Uruguai propuseram que se crie uma iniciativa internacional para promover um diálogo das partes na Venezuela para buscar uma negociação, para buscar um acordo de paz nacional. Aos governos do México e do Uruguai, digo publicamente: estou de acordo com uma iniciativa diplomática para o diálogo nacional na Venezuela. Estou pronto para o diálogo, para o entendimento, para a negociação, para o acordo”, discursou.

Em seguida, ele mostrou a constituição venezuelana e disse que ela tem de ser o marco dessa negociação.

Maduro fez essa declaração no Tribunal Supremo de Justiça, onde magistrados e representantes de outros poderes voltaram a respaldá-lo após a autoproclamação como presidente interino do líder oposicionista Juan Guaidó, que recebeu o apoio imediato dos EUA, do Brasil, e de diversos outros países, nesta quarta (23).

O líder chavista afirmou ainda que os diplomatas venezuelanos nos Estados Unidos devem deixar o país e que mandou fechar sua embaixada e seus consulados, ao mesmo tempo em que reiterou que os diplomatas americanos devem deixar o território venezuelano até o próximo domingo.

O Departamento de Estado dos EUA divulgou um alerta de segurança, no qual informa que mandou todos os funcionários de serviços não emergenciais que estão na Venezuela deixarem o país. A nota também aconselha cidadãos norte-americanos que estiverem morando ou viajando na Venezuela que “considerem fortemente partir”.

Mais cedo, os Estados Unidos pediram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para debater a crise na Venezuela. Diplomatas indicaram que o encontro, solicitado para sábado, deve contar com a presença do secretário de Estado americano, Mike Pompeo.




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