27 de novembro de 2024
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Bolsonaro sobrevoa Brumadinho e cria comitê para dar respostas a tragédia

Bolsonaro sobrevoa Brumadinho e cria comitê para dar respostas a tragédia

O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou na manhã deste sábado (26) área atingida pelo rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, ocorrido na sexta. Ele estava acompanhado do governador do estado, Romeu Zema.

Os ministros Fernando Azevedo e Silva, da Defesa, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente, estavam na aeronave.

A expectativa é que, após o sobrevoo, o presidente anuncie medidas relacionadas à tragédia, que deixou 9 mortos e mais de 300 desaparecidos. Ao blog da Andréia Sadi, Salles afirmou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) informou que vai multar a Vale em R$ 250 milhões.

Após o rompimento da barragem em Brumadinho, o governo federal anunciou a criação de gabinetes de crise para monitorar a situação na região e definir as medidas a serem adotadas.

Comitiva – A aeronave que levou a comitiva presidencial a Minas partiu da base aérea de Brasília por volta das 8h30 e chegou ao aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, às 9h30.

Ainda na sexta, os ministros Ricardo Sales (Meio Ambiente) e Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional) viajaram para Minas Gerais. A prioridade de Canuto, segundo Bolsonaro, será “o socorro e assistência à população afetada”.

O Ministério da Defesa também se envolveu na resposta do governo à tragédia. A pasta determinou que a 4ª Região Militar coordene das ações das Forças Armadas em apoio à Defesa Civil de Minas Gerais.

O governo disponibilizou três helicópteros de médio porte, equipados e com integrantes da Marinha, Exército e Aeronáutica para atuar em operações de transporte, busca e resgate. Os militares permanecerão à disposição das operações na região atingida.

Conselho – Bolsonaro assinou, na noite de sexta-feira (25), um decreto que cria o Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre para atuar no desastre provocado pelo rompimento de barragens em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O acidente foi no início da tarde desta sexta. Até o início da madugada deste sábado (26), havia 9 mortes confirmadas pelos bombeiros, entre 300 e 350 desaparecidos e 189 pessoas resgatadas.

Segundo o decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, o conselho vai ser coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para acompanhar e fiscalizar as atividades a serem desenvolvidas em decorrência do desastre.

Além da Casa Civil, participarão os ministérios da Defesa, Cidadania, Saúde, Minas e Energia, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, e da Mulher e Direitos Humanos. Também compõem o conselho o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência e a Advocacia-Geral da União.

Também foi criado um Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas, para acompanhar as ações de socorro, de assistência, de restabelecimento de serviços essenciais afetados, de recuperação de ecossistemas e de reconstrução.




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