26 de novembro de 2024
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Rui Costa e famosos curtem “festa escravocrata” de socialite; assista

Rui Costa e famosos curtem “festa escravocrata” de socialite; assista

A socialite Donata Meirelles, mulher do publicitário Nizan Guanaes e diretora da revista Vogue Brasil, aquele que sugeriu a Temer que aproveitasse sua impopularidade para governar, se meteu numa polêmica ao se fantasiar de dona de escravos em sua festa de 50 anos.

O site Diário do Centro do Mundo informa que a comemoração aconteceu em Salvador na sexta-feira (8) com show de Caetano Veloso, entre outros artistas. E contou com a presença de famosos, a exemplo de Anitta e da global Regina Casé.

“A decoração foi Brasil Colônia Escravocrata, com direito a mulheres pretas vestidas de mucamas ambientando a festa e recebendo os convidados, como vimos na foto”, escreveu Joyce Fernandes, rapper conhecida como Preta Rara, no Facebook. “Como vimos na foto até o trono da sinhá tinha”.

A publicação observa que “apesar de toda a justa repercussão negativa diante da patacoada racista, o governador da Bahia Rui Costa, do PT, achou uma boa postar um vídeo em suas redes sociais dançando animadão na festa da Donata”.

Também nas redes sociais, Donata Meirelles pediu desculpas e disse que foi mal compreendida. “Nas fotos publicadas, a cadeira não era uma cadeira de Sinhá, e sim de candomblé, e as roupas não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa. Ainda assim, se causamos uma impressão diferente dessa, peço desculpas. Respeito a Bahia, sua cultura e suas tradições, assim como as baianas, que são Patrimônio Imaterial desta terra que também considero minha e que recebem com tanto carinho os visitantes no aeroporto, nas ruas e nas festas. Mas, como dizia Juscelino, com erro não há compromisso e, como diz o samba, perdão foi feito para pedir”, escreveu.

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Ontem comemorei meus 50 anos em Salvador, cidade de meu marido e que tanto amo. Não era uma festa temática. Como era sexta-feira e a festa foi na Bahia, muitos convidados e o receptivo estavam de branco, como reza a tradição. Mas vale também esclarecer: nas fotos publicadas, a cadeira não era uma cadeira de Sinhá, e sim de candomblé, e as roupas não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa. Ainda assim, se causamos uma impressão diferente dessa, peço desculpas. Respeito a Bahia, sua cultura e suas tradições, assim como as baianas, que são Patrimônio Imaterial desta terra que também considero minha e que recebem com tanto carinho os visitantes no aeroporto, nas ruas e nas festas. Mas, como dizia Juscelino, com erro não há compromisso e, como diz o samba, perdão foi feito para pedir.

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