26 de novembro de 2024
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No Acre, Bahia encara o Rio Branco pela Copa do Brasil

No Acre, Bahia encara o Rio Branco pela Copa do Brasil

Nos próximos 17 dias, o Bahia terá uma sequência de seis partidas fora de casa por três competições diferentes, algo inédito na história do clube. A “excursão” começa nesta quarta-feira (13) justamente com um dos desafios mais importantes: jogo único pela primeira fase da Copa do Brasil, às 22h30 (da Bahia), contra o Rio Branco, no Acre. O Bahia tem a desvantagem de atuar longe de seus domínios, mas goza do benefício de avançar mesmo que empate.

A distância total percorrida pela delegação tricolor será de aproximadamente 18.670 km. Disso tudo, retira-se 36% (6.630 km) apenas nessa primeira parte da expedição, já finalizada, até o Acre. O tempo total de viagem será de 25 horas e 29 minutos, sendo oito delas de ônibus e o restante de avião.

Ao comentar o pesado roteiro que se apresenta, o técnico Enderson Moreira lembrou que a maratona vem de antes. “Começamos no Ba-Vi [dia 10/2], tivemos dois jogos no meio de semana, o jogo de hoje [último domingo, contra o Jacobina] e chegamos a cinco jogos contra o Rio Branco. É complicado para a preparação. Queria ter todos à disposição, mas temos que fazer escolhas. Vamos para a quarta competição agora. Muito difícil sempre trocar chip. Mas é o que temos e por isso vamos contar muito com o time B, equilibrando um pouco as coisas”, explicou o treinador.

Para chegar ao Acre sem desespero, o Bahia teve de sair de Salvador na manhã da segunda (11) e fez escala em Brasília, onde precisou arrumar um hotel para um ‘day use’ até a noite, quando partiu para Rio Branco. Os atletas desembarcaram após mais três horas de voo, dormiram e treinaram na tarde desta terça no local da partida, a Arena da Floresta.

O itinerário segue com um voo simples para enfrentar o Vitória da Conquista, domingo, pelo Baianão, mas ganha um bom punhado de rodagem logo depois: 4.581 km em 6 horas e 20 minutos de viagem, com escala em São Paulo, para o duelo de volta com o Liverpool no dia 21/2, em Montevidéu (URU), valendo vaga na segunda fase da Sul-Americana.

Excursão – A delegação nem volta para Salvador. Da capital paulista, ruma ao Ceará para enfrentar o Fortaleza (24/2), pela Copa do Nordeste. Retorna e já parte de ônibus para o confronto com o Jacuipense (27/2), em Riachão do Jacuípe, pelo Baianão. Tanto neste jogo quanto naquele diante do Conquista, a tendência é que seja usado o time B, com alguns reforços de reservas do elenco principal.

Por fim, nova viagem com escala (em Fortaleza) para a partida contra o Altos (2/3), em Teresina, válida pelo Nordestão. Só então aparece um compromisso na Fonte Nova: o Ba-Vi do dia 10 de março, pelo Campeonato Baiano – no entanto, caso avance na Copa do Brasil, ainda deve fazer outro jogo antes do clássico, no dia 6, contra o Santa Cruz-RN, em Natal.

Força máxima – Diante do Rio Branco, Enderson Moreira vai colocar o que tem de melhor no grupo. Mesmo assim, há dúvidas quanto à escalação. A principal está no ataque, onde Élber e Rogério ainda não convenceram, mas um deles terá de ser titular. Um indício a favor de Élber é que ele foi o escolhido para dar entrevista nesta terça, já no Acre.

Ele falou sobre a vantagem que o Bahia tem de avançar com o empate – “mas a gente não pode pensar nisso; pela equipe que a gente tem, precisa pensar em vencer” – e citou a possibilidade de encarar mais um obstáculo: o gramado, que será usado num jogo anterior, entre Galvez e ABC, também pela Copa do Brasil. “Vai estar um pouco desgastado, mas isso não pode ser desculpa. Vamos mostrar nossa qualidade e sair daqui com a classificação”, afirmou.




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