25 de novembro de 2024
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Baixo Sul Baiano reduz em até 65% a dependência de programas sociais do governo

Baixo Sul Baiano reduz em até 65% a dependência de programas sociais do governo

Uma nova geração de agricultores, com incremento de renda e maior consciência ambiental vêm se formando nos municípios que integram o Baixo Sul da Bahia. É o que indica o trabalho de “Avaliação de Impactos do PDCIS” realizado em 2018 pela consultoria JS Brasil com famílias das cidades de Piraí do Norte, Nilo Peçanha, Ibirapitanga, Presidente Tancredo Neves, Camamu, Taperoá, Igrapiúna, Ituberá e Valença.

De acordo com a avaliação, que tratou dos impactos econômicos, sociais e ambientais do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), coordenado pela Fundação Odebrecht, baianos desses municípios reduziram em 65% a dependência de programas de assistência social, como o Bolsa-Família, e tiveram um aumento médio de R$ 25 mil na sua renda anual, podendo chegar até R$ 40 mil para agricultores cooperados.

Essa ampliação de renda impacta também a geração mais jovem. Ainda segundo o levantamento realizado, jovens no Baixo Sul estão 113% mais preparados para enfrentar o mercado de trabalho e a taxa de desocupação entre eles é menor quando comparada à media baiana: 9,7% contra 17,9%.

A avaliação realizada utilizou a metodologia de Caso-Controle, onde dois grupos foram comparados: o Caso, formado por beneficiários do PDCIS, e o Controle, constituído por não beneficiários, mas com características semelhantes ao outro grupo. No total, foram visitadas 190 propriedades rurais e realizadas mais de 300 entrevistas.

Confira outros impactos do Programa no Baixo Sul da Bahia:

Econômicos
– Em termos monetários, para cada R$ 1,00 investido no PDCIS retornam R$ 2,13 em benefícios socioambientais e econômicos para as famílias beneficiadas;
– A riqueza econômica gerada pelo PDCIS, apenas em 2017, foi de R$ 20 milhões.

Sociais
– Os jovens beneficiários têm mais confiança em falar e se posicionar, têm menos intenção de sair de suas propriedades, são mais propensos a ajudar e compartilhar conhecimento e têm mais participação Social;
– As famílias beneficiadas enfrentam menos dificuldades no período de seca (falta de água para beber e cozinhar), na obtenção de alimentos, além de destinar o esgoto de modo mais correto.

Ambientais
– Os agricultores atendidos pelo PDCIS são cinco vezes mais propensos a ter seu Cadastro Estadual Florestal de Imóvel Rural regularizado do que o grupo Controle;
– As propriedades agrícolas atendidas pelo PDCIS são três vezes menos propensas a usar queimadas e possuem em média 0,58 a mais de nascentes do que as propriedades do grupo de controle;
– Os agricultores envolvidos no Programa são três vezes menos propensos a enterrar, jogar ou queimar embalagens de agrotóxicos vazias e quase seis vezes menos predispostos a enterrar ou queimar lixo doméstico.

Foto: Divulgação/Fundação Odebrecht




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