26 de novembro de 2024
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Bolsonaro diz que governo fará o possível para evitar novos massacres em escolas

Bolsonaro diz que governo fará o possível para evitar novos massacres em escolas

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (14) disse que o governo e todo o Brasil estão “chocados” com o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), que causou a morte de 10 pessoas na quarta-feira (13). Ele gravou o vídeo ao lado dos ministros de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

“Nossos sentimentos, nossas condolências aos familiares, aos amigos. Todo o Brasil está de luto. É uma barbaridade que a gente não consegue entender como consegue fazer isso, leva ao que isso daí? Mas, nossos sentimentos. O que for possível nós faremos para evitar casos outros”, disse o presidente.

Ele lembrou que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, viajou a Suzano para acompanhar o velório coletivo de seis das vítimas do massacre. “Nosso ministro Vélez esteve em Suzano hoje pela manhã conversando com autoridades, familiares, colhendo os sentimentos e levando nossas condolências”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro disse que pretende retirar as placas do Mercosul de circulação no Brasil. “Vamos ver se a gente consegue anular a placa do Mercosul. É um constrangimento, uma despesa a mais”, afirmou Bolsonaro, citando o trabalho do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Ele lembrou que editou esta semana um decreto que extingue 21 mil cargos, funções de confiança e gratificações no Poder Executivo federal, o que deve gerar uma economia anual de R$ 194,9 milhões, segundo cálculos do governo.

O ato foi publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira. “Isso era um compromisso nosso por ocasião de campanha e acredito até que a gente possa avançar um pouco mais nessa questão, mostrando que dá para fazer economia”, afirmou.

Estados Unidos – Ao comentar a viagem que fará aos Estados Unidos no próximo domingo (17), o presidente Jair Bolsonaro disse que quer se aproximar do país, mas ressaltou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil.

“Como sempre disse na pré-campanha e na campanha, queremos nos aproximar do mundo todo. Os Estados Unidos podem ser com toda certeza um grande parceiro. O nosso grande parceiro econômico é China, em segundo lugar os Estados Unidos”, disse o presidente.

O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que a visita aos EUA vai marcar a “retomada de uma parceria natural”. “Infelizmente, nos últimos tempos essa parceria foi negligenciada. Parecia que qualquer parceria era boa até entrar os EUA”, avaliou Araújo. O ministro disse que a parceria “pode voltar a ser essencial”. “Evidentemente sem a exclusão de outras parcerias nossas”, ponderou.

Na transmissão, Bolsonaro confirmou que assinará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um acordo para uso comercial da base de Alcântara. Ele fez um apelo para que os parlamentares posteriormente chancelem o acordo.

“Desde o governo Lula nós tentamos esse acordo e não tivemos sucesso, muito mais por uma questão ideológica do que técnica”, declarou. “Estamos perdendo dinheiro naquela região há muito tempo.” Além dos acordos, o governo deve tratar de outras áreas como energia, segurança e defesa, biodiversidade e agricultura. Também citou que a crise na Venezuela será debatida.

Imprensa – Bolsonaro negou que busque beneficiar familiares que vivem no Vale da Ribeira (SP) ao se posicionar contra a importação de bananas do Equador para o Brasil.

O presidente citou reportagem do jornalista Janio de Freitas sobre o assunto, publicada no jornal Folha de S. Paulo esta semana. “Nenhum parente meu tem um hectare lá cultivando banana. Não temos climatizadora, minha família não mexe com transporte de banana, nada no tocante a isso”, disse o presidente em transmissão ao vivo no Facebook.

Bolsonaro afirmou que “não quer rebater a imprensa” e que “quase todo dia são publicadas 2, 3, 4 matérias” contra ele, mas que neste caso quis se posicionar por causa da sua família, que teria ficado chateada. “O Vale do Ribeira é a região mais pobre do Estado de São Paulo. Tirando Cajati (SP), a economia toda daquela região vem da banana”, declarou Bolsonaro.

Foto: Reprodução do YouTube




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