25 de novembro de 2024
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Arimateia vistoria as barragens de Pinhões e de Rejeitos da Mineração Caraíba

Arimateia vistoria as barragens de Pinhões e de Rejeitos da Mineração Caraíba

O deputado estadual José de Arimateia (PRB), presidente da Comissão do Meio Ambiente Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), realizou nesta segunda-feira (15), duas vistorias minuciosas. Uma na Barragem de Pinhões, em Juazeiro, e a outra na Barragem de Rejeitos Mineração Caraíba S/A, em Jaguarari.

No total, o republicano já visitou seis barragens, acompanhado de diversos engenheiros e parlamentares envolvidos com o Colegiado. De acordo com informações dos engenheiros presentes, nenhuma das duas oferece risco de ruptura.

Fundada em 1965, a barragem de Pinhões tem uma capacidade máxima de armazenamento de 15 milhões, 215 mil metros cúbicos de água e é classificada como equipamento de uso múltiplo. Ela vem servindo para dessedentação animal, pesca, piscicultura, irrigação e lazer, com forte impacto na economia de Juazeiro e Curaçá.

De acordo com informações do engenheiro agrônomo e assessor técnico da Comissão do Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da ALBA, Eduardo Macário, a equipe de engenharia do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) garante que não existem problemas na integridade do barramento de Pinhões. Após a avaliação, ele afirmou não ter detectado problemas preocupantes na estrutura. “O que se verifica é um excesso de vegetação do talude à montante, algo capaz de dificultar a identificação de erosões, mas ainda assim, nada que chame atenção quanto a problemas estruturais”, assegurou, informando que a Barragem de Rejeitos Mineração Caraíba S/A também não representa risco de rompimento.

Como defensor frequente da segurança das barragens do estado, o deputado Arimateia lembrou que, em três anos, duas tragédias ambientais ocorreram no Brasil por negligência. Nesse contexto, ele sinaliza sobre a relevância da manutenção e fiscalização das barragens do estado de forma contínua por parte dos órgãos competentes e responsáveis.

“Até o presente momento, foram seis barragens analisadas, algumas de competência do Governo Federal, outras de responsabilidade do Governo do Estado e empresas privadas. O grande problema em comum de todas analisadas é a falta de manutenção assídua. Atitude irresponsável, pois pode comprometer consideravelmente a estrutura das barragens da nossa Bahia e provocar danos irreversíveis à população baiana e ao meio ambiente. Por todas essas razões, seguimos fiscalizando todas as barragens para apurarmos a real situação de cada uma”, opinou Arimateia.

No estado da Bahia, 10 barragens oferecem riscos de rompimento, segundo informações do relatório da Agência Nacional de Águas (ANA). Os deputados que integram a Comissão do Meio Ambiente já visitaram a Barragem de Araci, a RS1 e RS2, em Camaçari, situada na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e Afligidos, localizada no município baiano de São Gonçalo dos Campos. No próximo dia 25 de abril, visitarão a barragem de Apertado, em Mucugê.

Foto: Divulgação




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