O ministro da Educação Abraham Weintraub publicou em seu Twitter um vÃdeo no qual explica as notas baixas que constam em seu boletim escolar vazado na sexta-feira (03) na internet e viralizado nas redes sociais. Segundo o ministro, o boletim corresponde aos três primeiro semestres dele como aluno de ciências econômicas na Universidade de São Paulo (USP).
“Está circulando na internet o meu boletim dos primeiros três semestres na USP. Eu era muito jovem, entrei com 17 anos”, diz o ministro no começo do vÃdeo. Na sequência, Weintraub confirmou a autenticidade do documento e destacou que ele foi obtido de forma ilegal.
Segundo Weintraub “esse primeiro ano foi um inferno” por uma série de acontecimentos, que incluem o divórcio de seus pais, o Plano Collor – “minha famÃlia desmanchou” -, uma depressão contra a qual lutou e um “acidente horroroso que me obrigou a colocar parafuso no braço”.
Ao mencionar o acidente e a cirurgia, o ministro abre a camisa no vÃdeo e aponta para uma cicatriz no ombro direito. “Fiquei seis meses sem poder escrever e só um professor me deixou fazer prova oral. Está aqui a cicatriz, 15 centÃmetros”, explica.
O boletim vazado mostra que Weintraub recebeu nota 0,5 em “Introdução à Economia I”, 2,0 em “Contabilidade e Análise de Balanço” e 0,0 em “Complementos de Matemática”, matérias do primeiro semestre, cursado em 1989. No segundo semestre todas as matérias aparecem com nota 0, assim como as frequências de Weintraub à s aulas. No terceiro, cursado em 1990 – ano em que foi anunciado o Plano Collor -, as notas sobem, sendo a maior o 7,0 obtido em “Contabilidade e Análise de Balanço”.
Já levei tombo na vida, mas dei a volta por cima pic.twitter.com/hx1OXMuPNe
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 3 de maio de 2019