26 de novembro de 2024
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Hamas fala em cessar-fogo em Gaza e Israel suspende medidas de segurança

Hamas fala em cessar-fogo em Gaza e Israel suspende medidas de segurança

A calma retornou nesta segunda-feira (6) à Faixa de Gaza e ao sul de Israel após um fim de semana em que a região enfrentou a pior escalada de violência nos últimos anos. O conflito deixou 27 mortos.

A rádio do Hamas, grupo que detém o poder em Gaza, anunciou uma trégua, mas não houve nenhum anúncio oficial de cessar-fogo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que “a campanha em Gaza não acabou e exige paciência e discernimento”.

A declaração do premiê acontece depois que o exército israelense suspendeu as medidas de segurança impostas para os residentes no sul do país, na região vizinha a Gaza.

Anonimato – Sob condição de anonimato, três autoridades palestinas e egípcia disseram à AFP que os palestinos aceitaram um cessar-fogo, que entrou em vigor antes do amanhecer, neste início do Ramadã. Israel não confirma a informação.

A imprensa local afirma que israelenses e palestinos haviam concordado com uma trégua, intermediada pelo Egito, do Catar e a ONU.

Um responsável da Jihad Islâmica, segunda força no enclave palestino, informou à AFP que o acordo prevê medidas que incluem a extensão das zonas de pesca para os palestinos no Mediterrâneo, bem como melhorias no fornecimento de eletricidade e combustível — preocupações primordiais no enclave onde vivem dois milhões de palestinos.

Entre os fatores que poderiam pressionar Israel a acalmar a situação na região estão: as negociações em curso para formar uma coalizão governamental depois da vitória de Benjamin Netanyahu nas eleições e as comemorações pela criação do Estado de Israel, que acontecem na quinta-feira (9).

Mais cedo, as Forças de Defesa israelenses (IDF, na sigla em inglês) afirmaram que o país foi alvo de 690 foguetes disparados a partir de Gaza e atacou 350 alvos do Hamas e da Jihad Islâmica. Dos 690 foguetes, 240 foram interceptados pelo sistema de defesa anti-aéreo de Israel (35%). Quatro israelenses e 23 palestinos morreram.




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