A Casa do Benin, no Pelourinho, recebe nesta sexta-feira (24), às 18h, a exibição do documentário e abertura da exposição “Candomblé – um Legado Africano”. Na sequência, haverá um bate-papo com o idealizador do projeto, Baba Leo; o presidente do Pérola Negra Afro Centro e coordenador-geral do Instituto Denegrir Brasil, Jorge Eumawilyê Santos; e o ativista e militante dos Direitos Civis e do Movimento Negro Brasileiro, Ogã Suspenso. O evento é gratuito e aberto ao público.
“Candomblé – um Legado Africano” é um documentário totalmente gravado no Brasil, especificamente no terreiro de candomblé Igbá Asé Ominolá (Casa das Águas da Prosperidade), aberta em 2010 em Fortaleza (CE). A história tem como base a vivência do babalorixá Leonardo Ty Osun, nordestino, brasileiro e adepto da religião de matriz africana. O pai de santo relata a própria trajetória, os desafios de liderar um templo de matriz africana no Brasil e de manter vivas as raízes afro-descendentes em meio a tanto preconceito e intolerância.
Produzido pela Universidade Católica de Lille, na França, o longa tem autoria e criação do pai de santo Baba Leo. A obra faz parte de uma trilogia produzida pelos diretores Erika & Bernardo Thomás, que revela a importância social, cultural e etnológica desse legado para o povo brasileiro. O objetivo do documentário é explicar os fundamentos da religião, além de apresentar formas de resistência, mostrando o hino à natureza e à vida como um legado africano.
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