A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a mais um recorde histórico de fechamento, após bater máximas sequenciais durante o pregão desta sexta-feira (21). O índice Ibovespa subiu 1,70%, fechando aos 102.012,64 pontos. No mercado cambial, o dólar terminou em queda de 0,62%, cotado a R$ 3,8252, menor patamar desde 10 de abril.
Para especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de São Paulo, a indicação do Banco Central brasileiro, que deixou a porta mais aberta para um corte de juros no País, e o otimismo em relação ao andamento da reforma da Previdência, além do quadro de afrouxamento monetário global, renovaram o apetite dos investidores por ativos brasileiros.
Algumas instituições já trabalham com a possibilidade de o Banco Central começar o afrouxamento da taxa Selic com um passo maior, de 0,50 ponto no mês que vem, após projeções de inflação baixas e, principalmente, menção à interrupção do processo de crescimento da atividade econômica. Esse cenário contempla aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara antes do recesso parlamentar.
As expectativas positivas com a proposta, aliás, ajudam a embalar os ativos de forma geral. Segundo o Estadão/Broadcast apurou, um acordo está a caminho para essa votação no plenário antes do recesso. Nesse ambiente, o “risco Brasil” medido pelo Credit Default Swap (CDS) de 5 anos do País, é negociado em 147 pontos, nos níveis mais baixos desde 31 de janeiro de 2018.