O Ibovespa, principal Ãndice da Bolsa brasileira, fechou nesta quinta-feira (04) em alta de 1,56%, a 103.636,17 pontos, no segundo avanço seguido. Foi a maior alta diária em quase duas semanas, desde 21 de junho (+1,7%). Com isso, a Bolsa atinge sua maior pontuação de fechamento na história, superando o recorde anterior, registrado em 24 de junho (102.062,33 pontos). Apesar do marco, o recorde é apenas nominal. Considerando a inflação, a Bolsa ainda está longe do nÃvel registrado em 2008.
O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,71%, cotado a R$ 3,799 na venda. É a segunda baixa consecutiva da moeda norte-americana e o menor valor de fechamento em mais de três meses, desde 20 de março (R$ 3,766).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Reforma da Previdência – Investidores acompanharam a votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados. Nesta tarde, foi aprovado o texto principal do parecer apresentado pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Dos 49 parlamentares, 36 foram favoráveis ao texto e 13, contrários.
Quando o mercado fechou, os parlamentares ainda estavam votando os destaques de bancada na comissão, que podem mudar a redação final da proposta.
Com a aprovação do parecer, investidores estão mais confiantes de que o texto poderá ser votado no plenário da Câmara antes do inÃcio do recesso parlamentar, em 18 de julho, como desejado pelo governo.
Juros nos EUA – No cenário externo, o mercado operou com otimismo devido a apostas em cortes de juros nos Estados Unidos. A divulgação de dados econômicos fracos reforça a pressão para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reduza as taxas em breve. Nos EUA, os mercados estão fechados hoje em razão do feriado do Dia da Independência.