28 de novembro de 2024
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“Sem políticas públicas, IDH dos municípios baianos não vai melhorar”, diz Paulo Azi

“Sem políticas públicas, IDH dos municípios baianos não vai melhorar”, diz Paulo Azi

Às vésperas de uma nova medição do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDH-M), que deverá ser divulgado em 2020 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a expectativa é de que a situação de diversos municípios baianos tenha piorado devido à completa ausência de políticas públicas desenvolvidas pelo estado da Bahia, nos últimos 10 anos, para diminuir a pobreza. O IDH-M é composto pelos segmentos de Educação, Esperança de Vida e Renda, sendo divulgado a cada dez anos – a última medição ocorreu em 2010.

“Fica mais do que evidente que o atual governador não gosta dos pobres, afinal nada tem sido feito para melhorar os índices da educação básica e da saúde nesses municípios carentes do estado. O govenador não consegue gerar emprego e renda, o que poderia melhorar a situação dos municípios baianos”, avalia o deputado federal Paulo Azi, que é presidente do DEM na Bahia.

Atualmente, segundo o deputado, a Bahia tem apenas oito municípios com IDH-M “Alto”, isto é, entre 0,700 e 0,799. São eles: Salvador, Lauro de Freitas, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Feira de Santana, Itabuna, Madre de Deus e Santo Antônio de Jesus.

Além desses oito, a Bahia tem 146 municípios no nível “Médio”, entre 0,600 e 0,699; 262 municípios estão no nível “Baixo”, entre 0,500 e 0,599; e ainda um município no nível “Muito Baixo”, inferior a 0,500.

“Um em cada quatro municípios baianos poderiam ser beneficiados por um programa especial de aceleração dos seus Índices de desenvolvimento humano. Mas isso, claro, dependeria de uma liderança com capacidade de gestão, assertividade e competência, o que não é o caso do atual governador Rui Costa”, enfatiza Azi.

O IDH-M é uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente pelo bem-estar infantil. Foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub Ul Hag e pelo economista indiano Amartya Sem.




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