A Petrobras confirmou nesta sexta-feira (6) que vai desocupar o edifício Torre Pituba (Ediba), em Salvador, conforme divulgou anteriormente o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) da Bahia.
Em nota, a estatal informou que a saída não é um movimento “pontual em uma região específica” e afirmou que estuda desocupar outras instalações no país.
A empresa citou que este ano, por exemplo, já desocupou o Edisp, em São Paulo, e que está saindo do Edifício Ventura, no Centro do Rio de Janeiro, e do Edifício Novo Cavaleiros, em Macaé.
“Estão em andamento estudos sobre outras instalações, de forma a adequar a ocupação dos espaços à estratégia de negócio da Petrobras”, informou a petroleira, em nota.
A estatal afirmou ainda que a mobilidade de pessoas entre prédios ou mesmo entre diferentes unidades ou áreas de atuação é “natural nas empresas”, e disse que a companhia avalia oportunidades de redução de custos em todos os processos e atividades, incluindo a ocupação predial.
“Alguns processos podem ser centralizados; para outros, a solução pode ser utilizar espaços disponíveis em instalações próximas ou mesmo contratar novas instalações, mais otimizadas e menos onerosas, como ocorreu em São Paulo”, diz a nota.
Ao desocupar o Edisp, a petroleira informou que contratou novas instalações e realocou algumas equipes, gerando uma economia anual de cerca de R$ 20 milhões para a companhia.