Com a pauta desobstruÃda, a Câmara de Salvador apreciou na tarde dessa quarta-feira (11), projetos de autoria de vereadores. Dentre os aprovados, estão dois classificados polêmicos: um projeto que estabelece multa (que varia entre R$ 10 mil e R$ 100 mil) e possibilidade de cassação do alvará de estabelecimentos em caso de discriminação por orientação sexual e o que prevê proibição do tradicional arrastão realizado na Quarta-feira de Cinzas.
O primeiro, de autoria da comunista Aladilce Souza, altera uma lei municipal de 1997, através de emenda, de autoria da vereadora Lorena Brandão (PSC), que exclui igrejas e associações religiosas do alcance da lei.
O segundo, de autoria do vereador Henrique Carballal (PV), prevê que na data festiva seja proibido qualquer evento profano que venha a utilizar trios elétricos, palcos fixos ou móveis em locais públicos da capital baiana. Ele atribui a proposta à questões religiosas, em respeito à Igreja Católica Apostólica Romana, a quaresma. Contudo, sugere que mais um dia seja adicionado ao calendário do evento, desde que seja antes do inÃcio oficial. A sanção, entretanto, fica à cargo do prefeito ACM Neto (DEM).
Foto: Valdemiro Lopes/CMS