26 de novembro de 2024
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Equipes Cafeína e Monit Oil vão representar a Bahia em desafio mundial da Nasa

Equipes Cafeína e Monit Oil vão representar a Bahia em desafio mundial da Nasa

Depois de um fim de semana inteiro no Hub Salvador dedicado a encontra soluções para problemas da Terra do espaço, chegou ao fim, na noite deste domingo (20), a etapa soteropolitana do Nasa Space Apps Challenge 2019, hackathon realizado simultaneamente em todo o mundo pela Agência Espacial Americana (NASA). Primeira e segunda colocadas, as equipes Cafeína e Monit Oil vão disputar com os vencedores de todo o mundo o prêmio maior da competição planetária, que é poder realizar o projeto proposto com apoio da Nasa.

Formada pelo estudante de Engenharia Química, Ramon de Almeida, pelos alunos de Administração, Antonio Rocha, Pedro Dantas e Genilson Brito, e pelo futuro analista e desenvolvedor de sistemas, Thiago Barbosa, com idades variando entre 20 e 22 anos, a equipe Cafeína usou como base o Gerador de Van Der Graff para desenvolver um mecanismo que atraia e capte resíduos plásticos nos oceanos que são ingeridos por animais marinhos, comprometendo a vida deles, dos animais que se alimentam deles, inclusive os humanos.

“O objetivo é focar na preservação dessas vidas marinhas com esse mecanismo”, explica Thiago. O time disputou o desafio “limpeza do lixo nos oceanos”, na categoria Oceanos do Planeta Terra.

A competição teve ainda desafios nas categorias Estrelas, Nossa Lua, Planetas Perto e Longe e Vivendo Nosso Mundo. Foi esta última que a turma do Monit Oil disputou. A equipe formada pela profissional de Relações Internacionais, Bianca Meireles, 26 anos, o jornalista Antonio Laranjeira, 28, o especialista em Direito Digital, Felipe Coutinho, 29, o Engenheiro de Automação, Mateus Maia, 26, e o administrador e empreendedor Paulo Galo, 48, propôs um mapeamento colaborativo de emergências ambientais por conta de derramamento de óleo.

“A gente torce que esse seja um dos projetos finalistas no mundial para representar a Bahia”, diz Antonio, sobre o projeto que cruza automação com inteligência humana para reduzir os riscos ao meio ambiente.

As equipes receberam o suporte de cerca de 20 monitores e cinco professores de inglês para interpretar os dados da Nasa disponibilizados para consulta durante a competição. As equipes vencedoras receberam ainda óculos de realidade virtual, oferecidos pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e cursos de inglês da Language Lab.

Além das duas equipes vencedoras, participaram do hackathon em Salvador mais 28 grupos, chegando a cerca de 200 competidores, dos 520 inscritos na primeira etapa do evento. A meta para o ano que vem é chegar a 500 pessoas disputando os primeiros lugares, acredita Leka Hattori, representante oficial do Nasa Space na Bahia e realizadora da iniciativa.

“Chegamos a resultados positivos, mesmo com o grande desafio que é realizar um evento como esse no contexto econômico atual do país. Ainda assim, conseguimos o feito de sair dos 22% para os 35% de participação feminina”, comenta a empreendedora, que aposta em Salvador chegando na final mundial.

O desafio internacional proposto pela Nasa aconteceu em mais 42 cidades brasileiras, entre elas elas Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Fortaleza, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, São Luís e Brasília. No mundo, foram cerca de 20 mil pessoas. Em 2018, foram 18 mil participantes em 200 cidades em 75 países.

Foto: Divulgação




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