O consórcio Estrela Instantânea arrematou nesta terça-feira (22) a concessão – por 15 anos – da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex). A única concorrente no leilão realizado na B3 (antiga Bolsa de Valores) ofereceu o lance mínimo, de parcela inicial de R$ 96,9 milhões. Conhecida como raspadinha, a Lotex atualmente é operada pela Caixa Econômica Federal, que detém o monopólio das loterias no país.
Segundo o Ministério da Economia, após a parcela inicial, serão pagas outras sete parcelas fixas anuais de R$ 103 milhões, corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Dificuldades
O governo federal havia flexibilizado as exigências para participação no leilão da Lotex depois da falta de interessados na concorrência aberta em maio.
O número de parcelas da empresa vencedora foi dobrado de quatro para oito. O tamanho mínimo das empresas foi reduzido. Em vez de faturarem pelo menos R$ 1,2 bilhão com loterias semelhantes, os concorrentes deverão faturar R$ 560 milhões.
O processo de concessão da Lotex já se arrastava há três anos. Em janeiro de 2016, a loteria foi incluída no Programa Nacional de Desestatização.
Em outubro do mesmo ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi designado o responsável pela execução e acompanhamento do processo.
Em junho de 2018, a primeira tentativa de leilão não atraiu concorrentes.